quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Livro Eletrônico atormenta o Mercado Editorial Francês

Uma lei francesa de 1981 proíbe a venda de livros com desconto maior que 5% do preço de capa, mas não compreende os livros eletrônicos.


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Durante 30 anos, a livraria da família de Thierry Meaudre foi protegida da concorrência das grandes varejistas por uma lei que proíbe grandes descontos na venda de livros. Agora ele espera que o governo francês também o proteja de uma nova ameaça: o livro eletrônico. Enquanto as pequenas livrarias e editoras ficam à mercê do mercado em muitos países, o setor é protegido em boa parte da Europa. O Reino Unido é a única grande economia europeia que permite aos varejistas dar o desconto que quiserem, diz Anne Bergman-Tahon, diretora da Federação de Editoras Europeias. Uma lei francesa de 1981 proíbe a venda de livros com desconto maior que 5% do preço de capa, uma iniciativa para proteger as pequenas livrarias das parcas margens de lucro que as grandes redes podem absorver quando oferecem enormes descontos. Mas os livros eletrônicos, que não são cobertos pela lei de 1981, geralmente são vendidos por 25% a menos que as obras impressas. (The Wall Street Journal)


Originalmente publicado em Valor Econômico, 24 de setembro (Max Colchester)


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